AEPC Polo Plástico reúne-se com representante do Estado da Bahia para tratar de pautas de melhorias para o complexo empresarial.

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A diretoria da AEPC esteve reunida nesta segunda-feira (20/11) com o Secretário de Relações Institucionais da SERIN, Luiz Caetano. O encontro ocorreu na Governadoria do Estado da Bahia, Centro Administrativo (CAB). Na pauta assuntos de interesse do Polo Plástico de Camaçari, em especial o debate sobre o Projeto de Lei n. 2.524/2022, que propõe o banimento do uso do plástico nos produtos comercializados em todo o País, além de temas afetos à segurança pública e infraestrutura do complexo empresarial.

Os empresários apresentaram ao representante do governo estadual ofício a ser encaminhado aos Senadores da República pela Bahia. Da forma em que se encontra o Projeto de Lei, inclusive com aprovação na Comissão de Assuntos Sociais do Senado e no momento submetido à Comissão de Assuntos Econômicos, estima-se a perda de 205 (duzentos e cinco mil) empregos diretos, que corresponde a uma massa salarial da ordem de 6,7 bilhões de reais, com efeito ainda sobre 270 (duzentos e setenta mil) trabalhadores que atuam na coleta e separação de resíduos, com queda de 70,2 bilhões reais no faturamento da indústria de plásticos brasileira.

A pauta foi recebida pelo secretário, que levará a mensagem a Brasília na sua próxima viagem. Espera-se a designação de audiência na capital federal para discussão dos possíveis e negativos impactos que podem ser provocados na economia nacional.

Na oportunidade a diretoria da AEPC apresentou uma outra lista de demandas do Polo Plástico, relacionados à segurança pública e requalificação do ambiente empresarial local para atração de novos negócios, inclusive com a chegada da montadora chinesa BYD.

O Secretário de Relações Institucionais da Bahia “reafirmou o seu compromisso em colaborar com o desenvolvimento industrial da Bahia, especialmente Camaçari, e que apresentará ao governador Jeronimo Rodrigues a pauta das empresas, inclusive a extensão da requalificação do Polo Industrial para o Polo Plástico”, arrematou.

Renato Braga – diretor executivo da AEPC – expressou a preocupação das empresas do Polo Plástico para com as pautas encaminhadas. “É de suma importância que tanto o Município de Camaçari quanto o Estado da Bahia possam atuar, conjunta ou separadamente, para o desenvolvimento da economia. E essa atuação passa justamente na criação de condições para o empresariado, a exemplo de melhorias na infraestrutura do ambiente, maior segurança pública etc.”, disse ele.

Para Fernando Muniz – diretor presidente da AEPC, sobre o PL 2.524/2022 “há de se buscar um maior debate com a sociedade civil, inclusive o setor produtivo, visando buscar alternativas menos danosas à economia e consequente proteção ao meio ambiente. Uma transição justa e programada de modo a preservar empregos e renda na indústria de plásticos e ao mesmo tempo a proteção ambiental. Sem uma profunda análise dos impactos sociais, ambientais e econômicos das medidas propostas, por certo o Brasil enfrentará acentuados danos”, afirmou Muniz.

As partes continuarão o diálogo a respeito das pautas apresentadas, firmando o compromisso de obter agendas propositivas nas próximas semanas, inclusive com relação ao debate sobre o PL 2.524/2022 e segurança pública.

Também participou da agenda com o representante do Estado da Bahia o assessor especial, Carlinhos Ribeiro.

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